Autor: Diário Online
Mesmo com a diferença mostrada nas imagens, Glaucielle nega ter se pintado. Ela diz que tudo é uma diferença de iluminação nas imagens. | Reprodução Instagram
O caso de uma mulher que supostamente burlou o sistema de cotas em um concurso da Polícia Federal em Guajará-Mirim, em Rondônia, repercutiu nacionalmente esta quinta-feira (17), acendendo o debate sobre o tema.
O caso de Glaucielle da Silva Dias foi revelado por um perfil no Twitter que já denunciou dezenas de pessoas que burlaram as regras das cotas raciais em todo o Brasil. Nas imagens feitas no dia do exame de banca publicadas pelo perfil, Glaucielle aparece com a pele preta e com o cabelo enrolado. Em suas redes sociais, a mulher surge com um tom de pele visivelmente mais claro. A suspeita é de que Glaucielle tenha se pintado para passar pela banca examinadora.
Logo após a revelação, Glaucielle pediu exoneração da Polícia Federal, no entanto, ao ser questionada sobre o motivo do pedido de exoneração, ela disse que estava abandonando a PF para se dedicar a uma empresa própria, destinada a orientar pessoas sobre como passar em concursos públicos.
A reportagem também informa que uma portaria de Nº 12.863, publicada no dia 24 de maio de 2020, promoveu Glaucielle da Silva Dias para a função de Chefe do Núcleo de Operações de Delegacia de Polícia Federal em Guajará-Mirim.
Após a repercussão, Glaucielle publicou um vídeo em seu perfil no Instagram afirmando que é preta e que não se pintou. Ela justificou a diferença drástica em seu tom de pele na foto como algo que se deu devido a iluminação do local.
Este blog visitou o perfil de Glaucielle no Instagram e, conforme imagem à esquerda, nota-se que o tom da pele de Glaucielle é escuro e como ela mesma disse, por problema de iluminação no ambiente em que tirou o retrato, pode ter contribuído para seu tom de pele bem mais escuro, o que motivou todo o caso.
Veja abaixo vídeo publicado no perfil de Glaucielle:
