Kadjah e Roxanne - Reprodução
Uma criança de 4 anos morreu após a avó forçá-la a terminar de tomar uma garrafa de uísque, enquanto a mãe assistia à cena. O crime ocorreu no estado de Louisiana, nos Estados Unidos, na última quinta-feira (21).
De acordo com a polícia local, a avó da menina, Roxanne Record, de 53 anos, viu a menina experimentando um pouco de uísque e, como castigo, mandou a garota se ajoelhar e tomar a bebida. A criança, então, teria perdido a consciência, momento em que Roxanne e a mãe da menina, Kadjah Record, de 28 anos, chamaram o resgate.
De acordo com os agentes que chegaram ao local enquanto bombeiros e EMS tentavam salvar a vítima China Record, “durante os relatos descobriram que a avó [da vítima] a forçou a consumir uma garrafa de álcool (uísque) enquanto a mãe assistia”.
Oficiais disseram acreditar a avó e a mãe supostamente ficaram com raiva e fizeram China beber o resto, mais da metade da garrafa, enquanto a garota estava de joelhos no corredor. Ela foi declarada morta no local.
“Não é como se você tivesse dado um gole de vinho”, disse um vizinho.
A autópsia da criança mostrou que a causa da morte foi intoxicação aguda por álcool. A menina tinha um nível de álcool no sangue de 0,68%, oito vezes acima do limite permitido para que motoristas dirijam veículos em Louisiana, que é 0,08.
Roxanne e Kadjah foram presas em flagrante por assassinato em primeiro grau e levadas para a prisão de East Baton Rouge Parish.
A avó disse que “queria assumir total responsabilidade”. Ela supostamente reconheceu que “ela estragou tudo”, que “isso foi longe demais” e “ela arruinou a vida de todos”.
O Departamento de Serviços para Crianças e Famílias da Louisiana se recusou a comentar as especificidades do caso.
“Estamos devastados ao ouvir a notícia da morte desta criança”, disse a agência em um comunicado obtido pelo veículo. “A lei estadual impede nosso departamento de comentar ou mesmo reconhecer a existência de uma possível investigação de abuso ou negligência envolvendo uma criança. Quando houver uma investigação, as leis estaduais tornam todo o processo – do relatório à investigação e ao resultado – confidencial.”
