Prefeito diz que caso Santarenzinho não está parado
Em contato mantido com o blog pelo prefeito de Itaituba Valmir Climaco, ele disse que sua administração não está parada quanto ao imbróglio da divisa entre este município e Rurópolis.
Essa situação foi criada, segundo disse o prefeito, em 1991, quando um funcionário do ITERPA (Instituto de Terras do Pará) veio a Itaituba e, munido de um GPS, o servidor do Estado pegou uma voadeira, pedindo ao piloto que o levasse até o igarapé do Florêncio, que é o limite legal entre os dois municípios.
O piloto, que não conhecia muito bem aquela região, relativamente perto da sede do município, para não perder o fretamento de sua voadeira, disse que seria moleza, porque ele sabia direitinho onde ficava.
Em vez de ir direto para o igarapé do Florêncio, ele conduziu o funcionário do ITERPA para outro local, dentro dos limites do município de Itaituba, e totalmente fora da verdadeira divisa.
O local foi plotado no GPS e, desde então, estabeleceu-se toda essa confusão, que tem dado um enorme trabalho para Itaituba, e que tem ameaçado tirar até alguns investimentos que teriam que ser creditados como daqui, porém, o município de Rurópolis tenta computar como sendo de seus tais investimento, posto que dentro de sua área territorial.
Valmir disse ao blog que a Procuradoria Geral do Município continua cuidando do caso, mantendo contato direto com a Justiça Federal, onde há uma ação impetrada pelo município. O prefeito acredita que, mais dias, menos dias, Itaituba verá isso resolvido por decisão da Justiça Federal, onde há alguns dias houve audiência sobre o caso.
Em tempo: como tem afirmado este blog e o Jornal do Comércio, que acompanham o assunto com todo o interesse que o caso requer, o município de Rurópolis foi criado, com seu território sendo desmembrado 100% do território do município de Aveiro.
Como Santarenzinho jamais fez parte do território de Aveiro, logo, só pode pertencer a Itaituba. O resto é resultado dessa confusão que o servidor do ITERPA criou, e tudo indica que o fez de forma involuntária, da qual Rurópolis tenta tirar vantagem.
Postado por José Parente de sousa