Nós, itaitubenses, vivemos em duas cidades dentro de uma, o que contraria a física, pois dois corpos nunca ocupam o mesmo espaço. Mas como Itaituba está vivendo em outro mundo, aqui tudo é possível.
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Imagens via WhatsApp - Joelson |
O Primeiro Mundo é o acima; o real, onde os simples mortais sobrevivem e esperam dias melhores, e tentam esquecer as mazelas produzidas por um governo administrativamente nulo; esquecer as promessas de câmeras nos postes, guardas municipais, médicos especialistas, saúde plena, educação de qualidade (esta de mal a pior, pois está caindo o número de alunos matriculadas e o IDEB de Itaituba é um dos piores do Oeste do Pará!). A ainda prefeita Eliene Nunes criou para nós a Itaituba Utópica! E ainda têm pessoas que acreditam que ela sabe como fazer e........
Esse é o Segundo Mundo, que é habitado por seres 'superiores', por uma casta diferente e privilegiada, que vive no fausto, na constante alegria de que seu mundo é perfeito; que nada falta ou faz falta; mundo esse que é facilmente transponível para outro paralelo através de avião, com direitos a diárias, ajudas de custos e outras benesses, como camionetes, trollers, mansões, fazendas, botox e etc!
Mas, vez ou outra, como na arena romana, os dois mundos convivem harmoniosamente e separados por grades, com os leões no picadeiro e os 'cristãos' do outro lado da grade a serem 'abatidos' parcimoniosamente até 2016, caso não se convertam à outra entidade religiosa!
Mas enquanto não são abatidos, são 'alimentados' por mais mentiras, por obras feitas integralmente pelo governo federal mas disseminadas como feitas pelo atual governo.
É a festa do Pão e Circo!
Mas ao final, a realidade é outra para esses 'cristãos' até o advento de mais uma festa! E dizem que são quarenta festas!!!!
* A terminologia pão e circo (em latim, Panis et circensis) refere-se a um modelo de política criado, na idade média, pelos romanos. A utilização da expressão 'pão e circo' tinha como objetivo fornecer alimentação e diversão para o povo da época do império romano, pois com o acelerado crescimento da população, vinham junto consequências e problemas sociais, como falta de emprego, falta de condições sociais para viver, miséria, desigualdades, entre outros que podem ser gerados pela falta de estrutura e de administração.
Dessa maneira, como solução para o problema da insatisfação do povo romano, que possuía menos poder aquisitivo, o governo da época, que vivia no mais alto luxo e conforto, com boas condições, resolveu criar mecanismos para conter a insatisfação do povo das classes mais humildes, tais quais como distração, distribuição de alimentos, espetáculos de gladiadores nos estádios da época e eventos gerais que conseguiam atrair a atenção de todos. A distribuição de alimentos consistia em ofertar pão e trigo para conter a falta de alimento aos miseráveis.