24 de março de 2022

BRASIL - DOIS CASOS EXTREMOS DE USO DE ARMA DE FOGO. CENAS FORTES!

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Jovem aponta arma para cabeça de aluna durante briga em escola no DF

Em nota, a instituição lamentou o ocorrido e disse que os últimos anos estão sendo difíceis para a educação: "Estudantes, professores e servidores se sentem acuados diante do descaso e da falta de estrutura com a comunidade escolar"


Uma aluna teve um revólver apontado contra a cabeça no lado de fora da escola onde estuda em São Sebastião, no Distrito Federal. O episódio aconteceu na última terça-feira (22).

Imagens registradas por testemunhas mostram duas garotas com mochilas nas costas, aparentemente alunas, discutindo em frente ao Centro Educacional São Francisco, conhecido como CED Chicão.

Após alguns segundos, uma terceira jovem – esta sem mochila, levando apenas uma bolsa no ombro – saca o revólver e aponta contra a cabeça de uma das alunas. Em seguida, ela volta a esconder a arma.

Assista o vídeo:


Segundo o diretor da escola, a estudante ameaçada frequenta o 1º ano e discutia com outra aluna da mesma série. A jovem que puxou a arma teria, então, se envolvido na briga.

Em nota, o CED Chicão lamentou o ocorrido, considerou que 2022 tem sido um ano de “muitas intercorrências para a educação” e destacou a falta de estrutura disponibilizada para a área.

“Estudantes, servidores e professores estão se sentindo acuados diante do descaso com a comunidade escolar do CED São Francisco. Precisamos urgentemente nos mobilizar como comunidade para que a educação não perca para a violência instaurada em São Sebastião”, considera. “É inadmissível o ponto em que temos chegado no âmbito da educação.”

Homem saca a arma e mata jovem de 21 anos após discussão de trânsito

Crime aconteceu em plena luz do dia e diante de várias pessoas. "Eu pedi pra ele 'senhor, não mata não, não mata não'. Aí ele falou 'vai sobrar pra você também'", conta testemunha. Pai da vítima desabafa: "Um menino doce, com 21 anos, começando a vida, trabalhador, não tinha problema com ninguém [...] Acabou com nossa família"

Augusto Ortiz, vítima

Augusto Ortiz, de 21 anos, foi assassinado a tiros nesta quinta-feira (24) após uma discussão de trânsito em Cascavel, no Paraná. Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que a vítima é alvejada.

A Delegacia de Homicídios afirmou que o atirador tem 54 anos e já foi identificado, mas segue em liberdade. “Ele [atirador] tem posse de arma, mas não poderia estar com a pistola na rua. Fomos até a residência dele mas não o encontramos”, disse o delegado Diego Valim, que não divulgou o nome do assassino.

Pelas imagens, é possível ver que o agressor atira cerca de três vezes na vítima e a pistola aparentemente trava. Neste momento, com a vítima já caída no chão, o homem tenta resolver o problema por alguns segundos e, em seguida, continua atirando em Augusto.

“As cenas são fortes porque o jovem de 21 anos já estava no chão, agonizando de costas para o atirador, após ser atingido três vezes. Mas o homem não se deu por satisfeito até descarregar toda a pistola”, diz um policial que analisou os vídeos.

Testemunhas contaram que o desentendimento iniciou por conta de uma ‘fechada’ no trânsito. Os dois motoristas discutiram e decidiram parar os veículos mais à frente, quando ocorreu o assassinato.

“Eu pedi pra ele ‘senhor, não mata não, não mata não’. Aí ele falou ‘vai sobrar pra você também’. Aí eu corri pra dentro (casa). Acabou as balas, senão ele atirava, eu acho, ele ia me atirar. Pensei de correr em cima, segurar ele, mas daí falei não vou fazer isso”, disse uma das testemunhas.

“Eu vi que eles estavam discutindo. O menino que faleceu aqui foi dar um soco no senhor; o senhor puxou uma pistola e atirou nele à queima-roupa, foi o que eu vi. Depois eu, tipo assim, me assustei e não vi mais nada. […] Só sei que foi uma fechada de trânsito. Acho que às vezes ele pode ter fechado o menino aqui e o menino não gostou, foi pra cima dele, foi uma discussão, daí ele pegou a pistola e atirou à queima-roupa”, relatou uma segunda testemunha.


Muito abalado, Vagner Ortiz fez um desabafo sobre a morte do filho: “Augusto era um menino doce, com 21 anos, não tinha problema com ninguém, não era de bagunça, de festa, de balada, só trabalhava, ia pra casa, família. […] Começando a vida, um menino lindo, só ria o tempo todo. A gente pede justiça, acabou com uma família”.

NOTA DO BLOG: Duas cenas lamentáveis que bem demonstram a política armamentista de nosso presidente, de que é melhor armar todas as pessoas, pois assim podem proteger-se melhor...No primeiro caso, se a outra aluna também tivesse uma arma para se proteger, poderia haver um massacre na frente da escola; no segundo caso, o assassino do jovem rapaz, que tem posse de arma mas que não poderia estar com a arma na rua, demonstrou que não tem equilíbrio mental para possuir arma. Ou seja, como conseguiu a posse da arma? Como a jovem da escola conseguiu estar na posse da arma em frente a uma escola? Para a família de Augusto Ortiz, nada disso interessa diante de tão grande dor!

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