12 de maio de 2021

COVID-19 - OS CANALHAS QUE RECUSARAM A VACINA DA PFIZER

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Bolsonaro, Mourão e 3 ministros ignoraram vacinas da Pfizer

A Pfizer pediu pediu "celeridade" em relação a oferta de suas vacinas contra a covid-19 em carta endereçada a Jair Bolsonaro, ao vice-presidente Hamilton Mourão e a outros dois ministros além de Eduardo Pazuello: Paulo Guedes, da Economia, e Walter Braga Netto, então chefe da Casa Civil, hoje ministro da Defesa. Isso é o que conta Josias de Souza, que publicou a íntegra do documento em sua coluna.

Na carta enviada em setembro do ano passado, o presidente mundial da Pfizer Albert Bourla escreveu: "Quero fazer todos os esforços possíveis para garantir que doses de nossa futura vacina sejam reservadas para população brasileira, porém celeridade é crucial devido à alta demanda de outros países e ao número limitado de doses em 2020."

A carta foi repassada à CPI da Covid pelo ex-secretário de Comunicação da Presidência Fábio Wajngarten.

Em depoimento à CPI, Fábio Wajngarten disse ter sido alertado para a falta de resposta do governo à Pfizer em 9 de dezembro de 2020, quase dois meses depois do envio da carta a Bolsonaro e outros integrantes da cúpula do governo.



"A carta foi enviada em 12 de setembro, o dono do veiculo de comunicação me avisa em 9 de novembro que a carta não havia sido respondida. Nesse momento, eu mando um e-mail ao presidente da Pfizer, que consta nessa carta. Respondi a essa carta, no dia em que recebi. Quinze minutos depois, o presidente da Pfizer do Brasil, Carlos Murilo, que virá aqui amanhã - respondi para Nova Iorque - me liga. 'Fabio muito obrigado pelo seu retorno'. No dia 9 de novembro, foi o primeiro contato" - Fábio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação do governo Bolsonaro.
"O presidente Bolsonaro está totalmente excluído de qualquer responsabilidade nesse sentido. Se as coisas não aconteceram, não foi por culpa do Planalto. (...) ele (o presidente) era abastecido com informações erradas, não sei se por dolo, incompetência ou as duas coisas (...) O contrato com a empresa (Pfizer) poderia ter sido assinado em setembro, outubro (de 2020). E as primeiras doses da vacina teriam chegado no fim do ano passado. (...)
comprometendo (a Pfizer) a antecipar entregas, aumentar volumes e até mesmo a baixar o preço das doses. (...) Havia excesso de burocracia e pessoas despreparadas cuidando dessa questão" disse Wajngarten à revista Veja.
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