O óbito foi confirmado pela Secretaria Municipal de Saúde-SEMSA. Comunicado foi feito na tarde deste sábado (2); vítima é um homem de 31 anos, que faleceu há 7 dias.
Em comunicado divulgado na tarde deste sábado (2), por volta das 17h, via Facebook, a Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA) informou a primeira morte por covid-19 em Itaituba, sudoeste do Pará. Trata-se de um homem de 31 anos que, segundo informações da Secretaria, morreu há sete dias na rede privada de saúde do município.
Apesar da SEMSA não confirmar, o Giro apurou que a vítima foi Wanderson nascimento, de 31 anos, que morreu no último domingo, dia 26 de Abril, quando já estava sendo encaminhado para Santarém, através da rede privada de saúde do município. Ele ainda chegou a ser encaminhado de volta para o hospital, mas não resistiu. A informação foi confirmada por pessoas próximas à família.
O resultado do teste rápido realizado no homem havia dado negativo para covid-19, porém, uma contra-prova era aguardada. Segundo familiares, a morte foi causada por pneumonia e aconteceu muito rapidamente, cerca de 24 horas após internação.
O velório de Wanderson, que era motorista da empresa de ônibus Cooperativa Buburé, foi realizado na empresa Buburé, com a participação de diversas pessoas, conforme comentários em grupos de whastapp.
Conforme informações do Secretário de Saúde itaitubense, Adriano Coutinho, o paciente que foi a óbito, havia sido liberado pela rede privada de saúde e, ao tomar conhecimento com o velório em andamento, notificou o Hospital Municipal e a Vigilância Sanitária para irem ao velório e comunicar à família sobre a necessidade do sepultamento imediato. Os presentes ao velório acharam um exagero as determinações dos técnicos da saúde. Inclusive quem estava no velório achou um exagero as medidas da Semsa.
No velório, o corpo de Wanderson estava envolto em saco duplo por já desconfiarem dos motivos da óbito.
Uma pessoa ligada à família de Wanderson garantiu que os familiares estão "de quarentena, e com todos os cuidados devidos."
A SEMSA procedeu a uma investigação para saber como se deu a infecção de Wanderson, mas não chegou a uma origem certa, o que vem reforçar que há transmissão comunitária em Itaituba, o que se tem alertado há alguns dias sobre essa possibilidade.
A SEMSA procedeu a uma investigação para saber como se deu a infecção de Wanderson, mas não chegou a uma origem certa, o que vem reforçar que há transmissão comunitária em Itaituba, o que se tem alertado há alguns dias sobre essa possibilidade.
Em conversa com o Giro, o secretário de saúde do município informou que não pode confirmar a identidade da vítima.
Texto adaptado de postagem do Portal Giro (Por: Richardson Vieira)
