Método punitivo existe no ordenamento jurídico local e faz parte da tradição do povo indígena Zenú

Foto: Reprodução/Twitter
A prefeitura do município de Tuchín, na Colômbia, prendeu, pelos pés, alguns moradores que desobedeceram ordem de quarentena. A medida serve para evitar a proliferação do novo coronavírus. Os habitantes são amarrados em uma estrutura de madeira conhecida como cepo, em meio a uma das praças públicas da cidade.

A medida inusitada foi divulgada pelo o prefeito Alexis Salgado, por meio das redes sociais. O método punitivo existe no ordenamento jurídico local e faz parte da tradição do povo indígena Zenú, da qual a população de Tuchín é descendente. Entretanto, Salgado afirma que não era aplicado há alguns anos.

O prefeito afirma que a medida trouxe resultados positivos. O quantidade de pessoas transitando nas ruas diminuiu. Na opinião de Salgado sanções econômicas não surtiriam efeito, já que a população não teria como pagar. Dessa forma, a cidade recorre às práticas típicas da cultura local como meio de fazer cumprir as leis.
“Aumentamos a base de força no município, juntamente com a Guarda Indígena, o Exército e a Polícia. Pessoas que não estão cumprindo as medidas obrigatórias de isolamento estão sendo punidas”, explicou, em seu Facebook, o prefeito Alexis Salgado.
LA FOTO: Ejemplar castigo con el cepo indígena en Tuchín Córdoba por no acatar el confinamiento obligatorio. OPINIÓN: Así debe replicarse el castigo en otros municipios. @NoticiasRCN @rcnradio @YamitPalaVilla @elheraldoco @IvanDuque @PoliciaColombia @JuanLozano_R @DanielSamperO
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