Estava previsto para acontecer na manhã deste domingo, 22, a eleição para a escolha da presidência do bairro Vale do Tapajós. O processo eleitoral início por volta das 08 horas mas, pouco tempo depois, a eleição foi cancelada por dois motivos, um deles relacionado ao coronavírus.
(Fiscais chapa 01 e Chapa 02)
Primeiro, porque estava acontecendo aglomeração de pessoas em frente à sede da Associação dos Profissionais de Imprensa de Itaituba-API, local onde acontecia a eleição. A Polícia Militar foi acionada e determinou que a eleição fosse encerrada naquele momento, pois o processo eleitoral estava descumprindo o decreto municipal de Nº- 037/2020 - GAP/PMS, DE 21 DE MARÇO DE 2020, que regulamenta o estabelecimento de novas medidas temporárias para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional, decorrente do coronavírus no município de Itaituba, conforme previsto na lei federal n. 13.979/2020.
O segundo motivo foi porque houve um desentendimento entre membros da chapa 01, representada pela senhora Magda e chapa 02, representada pela senhora Carliandra.
O motivo do bate boca foi porque membros da Chapa 01 acusaram membros chapa 02 de mobilizar pessoas que não eram do bairro Vale do Tapajós, para atrapalhar o processo eleitoral, por isso teria gerado a confusão; já os membros da chapa 02 acusaram os membros da chapa adversária de não permitir que os eleitores da chapa 02 entrassem no local para votar; a chapa 1 estaria permitindo a entrada apenas de seus eleitores.
(Alcides Alves - presidente da mesa)
Diante desses acontecimentos, a urna, com alguns votos, foi levada ao 15º BPM e, em reunião do comando do Batalhão com membros das duas chapas, o presidente da mesa Alcides Alves resolveu cancelar a eleição. As cédulas com os votos constantes da urna foram queimadas; ficou acertado que nova eleição só vai acontecer após o termino do decreto municipal. Segundo o presidente da mesa Alcides Alves, dava para acontecer a eleição, porém devido ao desentendimentos entre as chapas, a melhor opção foi cancelar. Ou seja, mesmo havendo um decreto proibindo aglomeração, o presidente da mesa, se não houvesse o bate boca, colocaria em risco a vida dos eleitores e de muitas outras pessoas. Pura irresponsabilidade.
Urna com alguns votos
Fonte: Junior Ribeiro
