4 de setembro de 2018

CASO MUSEU CARIOCA - DIREÇÃO ERA PARTIDÁRIA.

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Image: FolhaUol
Pertence à UFRJ o Museu Nacional do Rio de Janeiro, destruído no domingo pelas chamas.


Sistema do orçamento federal mostra que emenda parlamentar de R$ 20 milhões para o Museu Nacional em 2014 nunca chegou a ser aplicada (Foto: Roberta Jaworski/G1)

A tragédia cultural voltou a chamar a atenção para o aparelhamento político-ideológico da universidade federal, cuja reitoria é composta pelo seguinte quadro de socialistas e comunistas:

Reitor: Roberto Leher – filiado ao PSOL;
Vice-reitora: Denise Fernandes Lopez – filiada ao PSOL;
Pró-reitor de graduação: Eduardo Gonçalves – filiado ao PCB;
Pró-Reitor de Planejamento, Desenvolvimento e Finanças: Roberto Antonio Gambine Moreira – filiado ao PCdoB;
Pró-Reitora de Extensão: Maria Mello de Malta – filiada ao PSOL;
Pró-Reitor de Pessoal: Agnaldo Fernandes – filiado ao PSOL.

Isso é que é reitoria com partido.

Não causa surpresa que o reitor socialista tenha culpado até os bombeiros.

“É óbvio que a forma de combate não guardou proporção com o tamanho do incêndio. Percebemos claramente que faltou logística e capacidade de infraestrutura do Corpo de Bombeiros que desse conta de um acontecimento tão devastador com foi esse”, disse Roberto Leher, segundo a Folha.



“O Museu Nacional do Rio de Janeiro, localizado na Quinta da Boa Vista, no bairro de São Cristóvão, zona norte da cidade, corre o risco de ser destruído por um incêndio.”

Assim começava uma matéria de 3 de novembro de 2004 da Agência Brasil. À luz da destruição do museu pelas chamas de ontem, vale ler o restante do alerta de 14 anos atrás:

“A denúncia é do secretário estadual de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer, que constatou várias irregularidades durante visita que fez ao museu há três semanas. O secretário disse ter ficado impressionado com a situação das instalações elétricas que, segundo ele, estão em estado deplorável. ‘O museu vai pegar fogo. São fiações expostas, mal conservadas, alas com infiltrações, uma situação de total irresponsabilidade com o patrimônio histórico’, afirmou o secretário.

Na próxima semana, Wagner Victer vai levar o problema ao Conselho Estadual de Cultura, para que medidas urgentes sejam tomadas. O secretário defende um esforço concentrado do governo federal e a liberação de verbas significativas para evitar que o museu seja destruído por causa da falta de preservação.

O diretor do museu, Sérgio Alex Azevedo, reconhece que a situação elétrica do museu é realmente bastante complicada. Disse que a crise já dura 40 anos e se agravou nas duas últimas décadas por causa do descaso e da demora de liberação de verbas. Segundo ele, em dezembro do ano passado foi feita uma vistoria que constatou que as instalações elétricas do prédio são inadequadas e que era urgente à implantação de um sistema de combate a incêndio.

O laudo, de acordo com Sérgio Alex, foi encaminhado aos Ministérios da Educação, da Cultura e de Ciência e Tecnologia, que prometeram uma verba de R$ 40 milhões para uma reforma no prédio.”
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