24 de julho de 2017

JUSTIÇA(?) - PRESO COM 129 KG DE DROGAS E 199 MUNIÇÕES, FILHO DE DESEMBARGADORA SE LIVRA DE PRISÃO

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(In)Justiça livra da prisão filho de desembargadora preso com 129 kg de maconha e 199 munições
Defesa de Breno Fernando Solon Borges, 37, alegou que o homem sofre da “Síndrome de Borderline”
JC Online
Filho da desembargadora (foto) foi transferido para uma clínica
Foto: Reprodução/TRE-MS

O plantão judiciário do Tribunal de Justiça do Mato Groso do Sul decidiu, nessa sexta-feira (21), substituir a prisão preventiva de Breno Fernando Solon Borges, 37, filho da presidente do Tribunal Regional Eleitoral, desembargadora Tânia Garcia de Freitas Borges, por uma internação provisória em uma clínica médica. Preso pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) com 129 kg de maconha e 199 munições, Breno teve laudos anexados ao processo, comprovando que ele sofre com doença que consiste no "desvio dos padrões de comportamento" (KKKKKKKKKKKK).

Isso porque o empresário Breno Fernando Solon Borges, 37, preso com maconha, munições de fuzil e uma pistola 9 milímetros, armamento de uso restrito das Forças Armadas no Brasil, foi diagnosticado com “Síndrome de Borderline”, doença que segundo laudos atestados por psiquiatras e inclusos no processo, “consiste basicamente no desvio dos padrões de comportamento do indivíduo, manifestado através de alterações de cognição, de afetividade, de funcionamento interpessoal e controle de impulsos.”


Conforme a defesa e o site Campo Grande News, juízes de Água Clara e Três Lagoas colocaram indevido obstáculo ao cumprimento da primeira liminar, esvaziando o conteúdo da decisão. No entanto, a transferência não pôde ser realizada depois que foi emitido um mandado de prisão preventiva pela Polícia Federal. 

Prisão
Breno foi preso na madrugada do dia 8 de abril no município de Água Clara. Na ocasião, ele estava acompanhado da namorada e de um amigo. Em dois veículos, o trio transportava 129,9 kg de maconha, 199 munições calibre 7.62 e 71 munições calibre 9 milímetros, armamento de uso restrito das Forças Armadas do Brasil.

Contumaz

Em outro processo, Breno é acusado de planejar fugas de uma penitenciária de segurança máxima de Mato Grosso do Sul. Na denúncia apresentada pelo Ministério Público ele foi apresentado como o "mentor" do grupo.


Breno Fernando Solon Borges, e
mpresário, playboy, traficante e filho de desembargadora
Imagem: Divulgação/Facebook
A decisão foi tomada pelo também desembargador José Ale Ahmad Netto, reforçando o pedido de habeas corpus que havia sido aceito pelo desembargador Ruy Celso Barbosa Florence.



Ao todo, foram indiciados sete suspeitos acusados de integrar a organização criminosa e participar da tentativa de fuga de preso mediante violência. A prisão preventiva havia sido decretada para Breno como também aos demais integrantes do grupo.


O mandado de prisão preventiva foi expedido após a conclusão do inquérito policial da Operação Cerberus da Polícia Federal. Nele, Breno e mais seis pessoas são acusadas de integrar uma organização criminosa especializada em contrabando de armas. A investigação também concluiu que membros da organização estavam planejando o resgate do detento Tiago Vinicius Vieira, líder da facção, da Penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande.

A operação começou em março e após a análise e grampos dos celulares da organização foi mencionado o nome de Breno e assim concluído que ele teria ajudado na fuga de Tiago. A prisão preventiva manteve os membros da organização no presídio e impediu que Breno fosse transferido para uma clínica médica.

Após essa decisão, a defesa do empresário entrou novamente com um pedido contestando a prisão e conseguiu uma liminar através do desembargador José Ale Ahmad Netto para que Breno fosse novamente encaminhado para uma clínica. A decisão liberou Borges de cumprir tratamento psiquiátrico adequado, sob a tutela e responsabilidade da mãeque se comprometeu a levá-lo a todas as audiências do processo.

Antes da Operação Cerberus, Breno já havia sido preso pela Polícia Rodoviária Federal durante uma operação realizada durante o Carnaval. O empresário trazia consigo uma pistola .9mm. Breno foi indiciado por porte ilegal de arma e liberado posteriormente podendo responder o processo em liberdade após pagar a fiança.

Graças essa primeira prisão, as autoridades passaram a ficar de olho em Breno. O Jeep Renegade que o empresário dirigia era suspeito de servir como meio de transporte de drogas e armas entre Mato Grosso do Sul e o interior de São Paulo. Além disso, a arma que ele portava na ocasião batia com o número de série de munições 9 milímetros apreendida com traficantes paulistas.

Borges e a namorada: vida de luxo na internet antes da prisão com drogas e armas em estrada (Foto: Reprodução/Facebook)

Munições apreendidas com empresário, namorada e funcionário em abril, durante operação (Foto: PRF/Divulgação)

Borges foi detido na madrugada do dia 8 de abril. Na ocasião, acompanhado da mulher e um serralheiro de sua empresa, foi flagrado em operação da Polícia Rodoviária Federal na BR-262, em Água Clara (a 198 km de Campo Grande). Ambos continuam presos pelo crime.

O empresário, que já tinha passagem por porte ilegal de arma, era alvo de uma investigação por parte dos agentes federais, acusado de participar de um esquema de tráfico de drogas e armas para traficantes do interior de São Paulo, utilizando como fachada corridas de motos.

Ele chamou a atenção por dirigir carros como uma caminhonete Ford F-250 XLT branca e um Jeep Renegade vermelho, além de exibir uma vida de luxo nas redes sociais.
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Um comentário:

Anônimo disse...

Acho que agora posso entrar tranquilo no mundo do crime que terei apenas síndrome de bouder sei lá o quê.