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Draga criminosamente incendiada pela Operação Burlesco |
As cenas de uma draga, balsa para extração de ouro avaliada em mais de R$1.5 milhão queimando, em mais uma atitude arbitrária do IBAMA e ICMBio para com os garimpeiros, povo que se embrenha nas matas, tal qual os bandeirantes na época colonial em busca de riquezas, e toda a economia de Itaituba, correu o Brasil, causou muita indignação na população itaitubense, que tem na atividade garimpeira o sustentáculo de sua economia.
Mas o que vai causar indignação, é o que se relata abaixo!
Mas o que vai causar indignação, é o que se relata abaixo!
A Operação Burlesco* que atuou nas Florestas Nacionais (FLONAS) do Jamanxim e Itaituba foi integrada por servidores do IBAMA e do ICMBio de Brasília, com apoio policial do Batalhão de Polícia Ambiental do Pará-BPA, além de contarem com o apoio aéreo de dois helicópteros, que veio com seus mecânicos. E, como 'convidados', repórteres!!!
Apesar de ter sido divulgado pela imprensa em geral que agentes da Polícia Federal-PF estavam nessa Operação, em momento algum houve apoio da PF, seja de Itaituba ou de outra parte do Brasil. Porém, alguns agentes da PF de Itaituba apenas, e tão-somente, deslocaram-se até a comunidade do Aruri (BR-163, sentido Trairão/PA), lá ficando baseados para custodiar os presos da Operação até o presídio de Itaituba. Ou seja, não adentrou no mato com a Operação Burlesco!
Aqui fica uma pergunta: Por que os policiais da PF, que costumeiramente acompanhavam tais operações, não estavam presente nessa Operação?
A resposta: Estão cansados de servirem de alvo por causa dessas barbaridades cometidas pelos servidores do IBAMA e ICMBio, pois os PFs recebem toda a culpa pela destruição dos patrimônios dos garimpeiros quando, na verdade, quem procede toda a destruição dos equipamentos são esses servidores inescrupulosos!
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Imagem extraída de vídeo da TV Liberal/Globo |
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Policiais Militares do Pará Imagem extraída de vídeo da TV Liberal/Globo |
Aqui fica uma pergunta: Por que os policiais da PF, que costumeiramente acompanhavam tais operações, não estavam presente nessa Operação?
A resposta: Estão cansados de servirem de alvo por causa dessas barbaridades cometidas pelos servidores do IBAMA e ICMBio, pois os PFs recebem toda a culpa pela destruição dos patrimônios dos garimpeiros quando, na verdade, quem procede toda a destruição dos equipamentos são esses servidores inescrupulosos!
Originalmente, a Operação Burlesco era para destruir um garimpo de cassiterita (que é o mais importante e praticamente o único minério de estanho que se explora), de baixo valor econômico, e apreender todo o equipamento utilizado na garimpagem. Porém, desde o início, a Operação Burlesco deu errado pela parte da logística, pois os servidores do IBAMA e do ICMBio não contavam com o tempo ruim para voos; os helicópteros era para levantarem voo até às 8h mas, devido ao mal tempo, somente por volta das 10h30min as aeronaves levantaram voo com destino ao garimpo de cassiterita. Nesse intervalo, ficaram fazendo vôos de ‘reconhecimento’ pela cidade de Itaituba. Mas deu errado porque, principalmente, a Operação ‘vazou’.
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Imagem: WhatsApp |
OPERAÇÃO 'VAZA'
Um ex-morador de Itaituba, ligado ao meio mineral, vendeu essa informação sobre a Operação Burlesco a alguns empresários do ramo minerário e, quando os integrantes da malfadada Operação Burlesco, acompanhados de policiais do Batalhão de Polícia Ambiental do Pará-BPA, chegaram ao local do garimpo de cassiterita (imagem acima), não havia mais qualquer atividade, pois os maquinários tinham sido retirados pelos garimpeiros, que deixaram a área limpa, e os diligentes servidores do IBAMA e ICMBio a ‘ver’ navios, pois não tinha uma viva alma para receber o pessoal da Operação Burlesco, como se comprova pela imagem acima dos do PBA e integrantes da Operação andando por um garimpo desabitado.
Um ex-morador de Itaituba, ligado ao meio mineral, vendeu essa informação sobre a Operação Burlesco a alguns empresários do ramo minerário e, quando os integrantes da malfadada Operação Burlesco, acompanhados de policiais do Batalhão de Polícia Ambiental do Pará-BPA, chegaram ao local do garimpo de cassiterita (imagem acima), não havia mais qualquer atividade, pois os maquinários tinham sido retirados pelos garimpeiros, que deixaram a área limpa, e os diligentes servidores do IBAMA e ICMBio a ‘ver’ navios, pois não tinha uma viva alma para receber o pessoal da Operação Burlesco, como se comprova pela imagem acima dos do PBA e integrantes da Operação andando por um garimpo desabitado.
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PC incendiada - Imange: Whastapp |
A TV Liberal, afiliada da Rede Globo em Belém, foi a primeira a noticiar, com vídeo, a Operação Burlesco, inclusive falando que foram encontrados homens trabalhando de forma análoga à escravidão. Quanto uma emissora de TV paga para acompanhar uma Operação dessa envergadura e ter um furo de reportagem e, principalmente, qual o acordo entre o IBAMA e ICMBio?
Diante de tanta barbaridade que vem há muito tempo ocorrendo em nossa região, perpetrada por quem deveria fiscalizar, orientar, normatizar a atividade garimpeira, que é de utilidade pública, conforme a CF/88 e, portanto legalizada, o blog entrevistou o advogado especialista em Direito Minerário e minerador, Dr. José Antunes, declarando este, em resumo, que os bens não podem ser destruídos pois, após termino do processo, tais bens podem integrar o patrimônio da União; bens esses de alta valor agregado.
Abaixo, veja a entrevista com o Dr. José Antunes, vice presidente da Associação dos Mineradores de Ouro do Tapajos-AMOT.
O blog entrou em contato com a advogada do sr. Luís Barbudo, informando essa que seu cliente irá representar/processar o IBAMA e ICMBio, mas não disse qual será essa ação.
IBAMA COLOCA FOGO EM SERRARIA EM MORAES DE ALMEIDA
No quarta-feira, 14, uma força tarefa do IBAMA com o intuito de acabar com os empregos na região da distrito de Moraes de Almeida, pertencente à cidade de Itaituba, sudoeste do Pará, tocou fogo em uma serraria, revoltando a população que, infelizmente, assistiu tudo passivamente a violência e barbaridade praticadas por agentes do IBAMA.
Conforme a redação do Jornal Folha do Progresso, eles estão desde o inicio da semana no distrito, e já aprenderam caminhões, tratores, multaram e nesta quarta-feira(14), após fiscalizarem uma empresa madeireira, atearam fogo nas máquinas.
A operação é coordenada pela gerente do órgão de Santarém Maria Luiza Gonçalves de Souza (Malú) e conta com apoio de agentes ambientais do Ibama, ICMBio, Força Nacional e SEMA/PA.
Quem dará um basta a essa violência? Até quando esses crimes ambientais perpetrados pelo IBAMA e ICMBios ficarão impunes?
Por que os aviões, carros, joias e outros bens apreendidos de traficantes de drogas não são destruídos?
Agentes do Ibama em felizes da vida com mais uma destruição e posam sorridente para foto (Interne)