21 de março de 2017

ITAITUBA/PA - A FALSA NOTÍCIA SOBRE A FALÊNCIA DO GRUPO QUE COMANDA A CAIMA

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Há dias propalou pelas redes sociais, principalmente em grupos de WhatsApp, sobre a suposta falência do Grupo João Santos, que atua no fabrico de cimentos, além de outros ramos, como transporte e comunicação e que em Itaituba/Pa é proprietário da fábrica de cimento Itacimpasa. A origem de tal conversa foi por causa de uma publicação em um jornal de Mossoró/RN, onde há uma fábrica (Itapetinga ) e rapidamente viralizada em redes sociais, porém, em jornais de Recife/Pe e em revistas sérias que falam sobre economia, como Valor Econômico, IstoÉdinheiro e Exame, jornais on line a exemplo de Globo.com, Estadão, Folha.uol, nada consta sobre essa tal falência, principalmente pela força e tamanho do Grupo João Santos, posto que uma declaração de falência teria repercussão muito grande no mercado nacional da construção civil, que vem passando por grandes transformações por causa do envolvimento de grandes empreiteiras no escândalo da Lava-Jato, motivo que levou a Camargo Correa a vender uma de suas unidades cimenteira à venda. 

A preocupação atual da mídia brasileira é com a Operação Carne Fraca e suas consequências nefasta para o mercado brasileiro, e o envio da lista do Procurador da República, Rodrigo Janot, ao ministro Fachin, do STF.

Na publicação do jornal de Mossoró há citação como fonte da decretação de falência um certo Antônio Martins, não constando o endereço eletrônico desse blog e, após pesquisas sobre tal blog, nada foi achado; mas diversos blogs na região de Mossoró compartilharam o 'furo' de reportagem!

Mas o que se estranha é a empresa pedir falência conforme notícia do jornal potiguar, porque falência é quando há a 'morte' da empresa, e parece que a pessoa que escreveu a matéria no jornal O Mossoroense não sabe distinguir a diferença entre Falência e Recuperação Judicial, sendo que esta última substituiu a Concordata, termo que existia no Brasil até 2005 e servia como um instrumento para evitar a falência. Mas por conta da lei que regulamentava a concordata, que impunha certos pagamentos e prazos, acabava levando as empresas concordatárias à falência.

Desde então a concordata foi substituída por outro instrumento, chamado de Recuperação Judicial, cujo o objeto é evitar a falência (morte) da empresa. A recuperação judicial, diferente da concordata, é muito mais flexível, deixando a cargo do administrador judicial (pessoa que passa a fiscalizar a empresa em dificuldades em nome da justiça) e do comitê de credores (que representa aquelas pessoas afetadas diretamente pelas dificuldades da empresa: credores e empregados) a formulação e aprovação de um plano de recuperação judicial.

Aqui em Itaituba a empresa Itacimpasa, apesar dos problemas havidos, está com suas atividades normais, inclusive fazendo investimentos que beiram a casa de R$1 milhão, como a aquisição de coque, compras de bolas de moinho em aço e tijolos refratários e, se realmente houvesse uma decretação de falência, sem primeiro a recuperação judicial, todos os funcionários da empresa estavam demitidos e a fábrica fechada. Mas é de conhecimento do mercado que a situação do Grupo João Santos, conforme publicado aqui neste blog, não é 100% por causa de brigas internas entre familiares, mesmo sendo um dos mais poderosos do Brasil, o Grupo João Santos parou no tempo. A preocupação com as questões familiares ganhou mais importância do que o futuro rentável dos empreendimentos. Uma reportagem produzida pela revista 'Isto É Dinheiro', em 2010, já anunciava a crise instaurada que, mais cedo ou mais tarde, resultaria na situação atual.
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AboutAnônimo

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11 comentários:

Anônimo disse...

Trabalho na nassau em itaituba a 7 anos so me explica como pode nosso salario atrazado des de novenbro de 2016 nunca arrumaram fica a duvida,mais espero que melhore.

Anônimo disse...

Como se explica se estar funcionando normal em Itaituba se o salário continua atrasado????.

Anônimo disse...

Meu esposo trabalha na empresa de Itaituba e o salário nada de receber.

Unknown disse...

Boa Noite!
A empresa está funcionando normalmente, ou seja, sua linha de produção. quanto aos salários atrasados, houve um a negociação na Justiça do Trabalho que, caso houvesse atrasos salariais a partir de janeiro, ou fevereiro/2017, salvo engano, a empresa pagaria multa revestida ao trabalhador!

Anônimo disse...

Mas nao ta pagando multa nenhuma pra funcionario nenhum.sou testemunha pq trabalho lá a 10 anos.e nao recebemos nada desde d janeiro.e acordo foi feito com a justiça e a empresa pq receber que é bom ,agente nada.

Aiala Carvalho disse...

A situação atual da empresa é lamentável. Em janeiro de 2018 deram férias coletiva aos funcionários, mandando estes retornarem em março,fora aqueles que foram demitidos.
Os funcionários que moram na vila, além de terem os salários atrasados, estão desprovidos do uso de energia elétrica.
Acho isso uma falta de respeito com os funcionários,principalmente aqueles que não tem família por perto para recorrer.
Falo isso com propriedade porque sou filha de um encarregado que já deveria estar aposentado há muito tempo.
A situação me preocupa muito. Moro em Salvador e não vejo uma solução para ajudar o meu pai que se encontra sozinho naquele fim de mundo e praticamente desempregado.

Aiala Carvalho disse...

A situação atual da empresa é lamentável. Em janeiro de 2018 deram férias coletiva aos funcionários, mandando estes retornarem em março,fora aqueles que foram demitidos.
Os funcionários que moram na vila, além de terem os salários atrasados, estão desprovidos do uso de energia elétrica.
Acho isso uma falta de respeito com os funcionários,principalmente aqueles que não tem família por perto para recorrer.
Falo isso com propriedade porque sou filha de um encarregado que já deveria estar aposentado há muito tempo.
A situação me preocupa muito. Moro em Salvador e não vejo uma solução para ajudar o meu pai que se encontra sozinho naquele fim de mundo e praticamente desempregado.

Aiala Carvalho disse...

A situação atual da empresa é lamentável. Em janeiro de 2018 deram férias coletiva aos funcionários, mandando estes retornarem em março,fora aqueles que foram demitidos.
Os funcionários que moram na vila, além de terem os salários atrasados, estão desprovidos do uso de energia elétrica.
Acho isso uma falta de respeito com os funcionários,principalmente aqueles que não tem família por perto para recorrer.
Falo isso com propriedade porque sou filha de um encarregado que já deveria estar aposentado há muito tempo.
A situação me preocupa muito. Moro em Salvador e não vejo uma solução para ajudar o meu pai que se encontra sozinho naquele fim de mundo e praticamente desempregado.

Anônimo disse...

A situação atual da empresa é lamentável. Em janeiro de 2018 deram férias coletiva aos funcionários, mandando estes retornarem em março,fora aqueles que foram demitidos.
Os funcionários que moram na vila, além de terem os salários atrasados, estão desprovidos do uso de energia elétrica.
Acho isso uma falta de respeito com os funcionários,principalmente aqueles que não tem família por perto para recorrer.
Falo isso com propriedade porque sou filha de um encarregado que já deveria estar aposentado há muito tempo.
A situação me preocupa muito. Moro em Salvador e não vejo uma solução para ajudar o meu pai que se encontra sozinho naquele fim de mundo e praticamente desempregado.

Anônimo disse...

A situação atual da empresa é lamentável. Em janeiro de 2018 deram férias coletiva aos funcionários, mandando estes retornarem em março,fora aqueles que foram demitidos.
Os funcionários que moram na vila, além de terem os salários atrasados, estão desprovidos do uso de energia elétrica.
Acho isso uma falta de respeito com os funcionários,principalmente aqueles que não tem família por perto para recorrer.
Falo isso com propriedade porque sou filha de um encarregado que já deveria estar aposentado há muito tempo.
A situação me preocupa muito. Moro em Salvador e não vejo uma solução para ajudar o meu pai que se encontra sozinho naquele fim de mundo e praticamente desempregado.

Anônimo disse...

A situação atual da empresa é lamentável. Em janeiro de 2018 deram férias coletiva aos funcionários, mandando estes retornarem em março,fora aqueles que foram demitidos.
Os funcionários que moram na vila, além de terem os salários atrasados, estão desprovidos do uso de energia elétrica.
Acho isso uma falta de respeito com os funcionários,principalmente aqueles que não tem família por perto para recorrer.
Falo isso com propriedade porque sou filha de um encarregado que já deveria estar aposentado há muito tempo.
A situação me preocupa muito. Moro em Salvador e não vejo uma solução para ajudar o meu pai que se encontra sozinho naquele fim de mundo e praticamente desempregado.