Mais uma enrolação do atual governo deixa várias nuvens e bois no ar. Desta vez, a Dicom, como em outras vezes, meteu os pés pelas mãos. Tudo por causa de desencontro de horários entre os editais da PMI e o publicado no Diário Oficial do Estado-DOE para aquisição de 2 milhões de litros de combustíveis e de derivados de petróleo.
No Edital de Pregão Presencial nº 020/2016 da Dicom (imagem acima) consta como data do pregão o dia 23/02/2016, às 9 horas, mas o mesmo edital, agora publicado no DOE (imagem abaixo), informa a mesma data, mas com horário diverso, ou seja, às 14h, o que deixa vários questionamentos que tornam muita estranha essa licitação.
O horário do pregão no DOE é às 14h
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- Foi a mesma pessoa quem digitou os dois editais?
- A pessoa que digita os editais é a mesma que remete o edital à Imprensa Oficial do Estado-IOE?
- Se o horário de funcionamento da Dicom é de 8h às 14h, por que marcar uma licitação após o horário de expediente?
- Não existe ninguém para conferir a confecção e remessa dos editais à IOE?
Diante de todo esse desencontro, não houve a suspensão da licitação, e a entrega dos envelopes somente ocorreu às 14h10min, com sua abertura às 14h20min; abertura de propostas e término as 15h45min. “Mas o que deixa suspeitas” no processo da licitação é que um empresário do ramo não concordando com as regras confusas da licitação com tantos desencontros de informações, resolveu desistir do edital de pregão.
Tal empresário contestou que no edital de pregão presencial da Dicom consta escrito que a licitação teria início às 9 horas da manhã, com a abertura do envelope no auditório da DICOM na Nova de Santana, e subitamente num franco desrespeito ao que estava estabelecido no edital, o procedimento só ocorreu no horário das 14 horas em total desacordo com o edital de pregão presencial.
O empresário desistiu e foi procurado pelo secretário de administração e pela prefeita para que não ficasse de fora da Licitação.
O objeto da licitação é para aquisição de combustível e derivados de petróleo para manutenção das Secretarias de Educação, Semma, Saúde e Gabinete, Fundos Municipais e Prefeitura.
O que deixou indignado o empresário foi a maneira pouco transparente da licitação no que concerne aos horários que não foram respeitados e contradições de documentos já que o edital regulamentava um horário, e no Diário Oficial outro, sem explicações plausíveis.
Ao final do processo sagrou-se vencedora a empresa E. Silva (Posto Transamazônica).
Ao final do processo sagrou-se vencedora a empresa E. Silva (Posto Transamazônica).
Adaptado de postagem por Nazareno Santos